segunda-feira, 17 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXV

3ª Queimada: “quantas cervejas tem pa pagar?” “13”


Como não poderia deixar de ser, a noite iniciou-se uma vez mais no Montiagra, apesar de Yo-yo ter reservado pelo menos mais 5 restaurantes (yo-yo a partir do momento em que entrou no GQ passou a andar cega o dia inteiro, a meio da tarde já se encontrava toda ganzada e a marcar jantares em vários restaurantes, “são coisas que não percebes”) o GQ acaba sempre no Agra.
Era a 3ª noite consecutiva e por isso só os mais fortes é que apareceram no jantar: eu, el gringo, Pedro, godgrace sempre acompanhada com os caloiros, madrinha, Jacob que esteve muito fraquinho e também uma ninfa de Baco com o mesmo denominação da Nádia do solário que ainda sonhava com um piço na parede!! Terminado o jantar demos início à operação “eu não preciso de avanço” que teve um desempenho muito satisfatório e contou também com a participação, ainda que de forma condicionada, da Madrinha e da Nádia (a que não dorme no solário). Algum tempo depois a Madrinha entra num estado ligeiramente “tipo-tipo” (numa escala de 0 a 10, em que 10 é o “tipo-tipo” do nosso menino, encontrava-se em 2, o que já é excessivo tendo em conta que falamos da Madrinha!) e começa a fazer lançamento de “ovários” enquanto deita todas as cervejas que estavam na mesa (não eram poucas!) e entorna tudo o que lhe aparece pela frente. Ao mesmo tempo, Nádia apenas contemplava as paredes, imagino que estava à procura de alguma coisa…
Como só os mais resistentes sobrevivem no nosso Templo, quando este encerrou já só restava eu, el gringo e Pedro, ou seja, 3 pessoas a contar com o pedro como diria a menina. Na mesa do jantar estavam no mínimo 25 garrafas deitadas e mais 10 de pé (as que bebemos depois da madrinha sair). “Senhor Zé quantas cervejas temos para pagar?” “13” “hum, muito bem… hoje bebemos pouquinho, tire aí 2 bagaços pá viagem”.

No recinto ocorreu um prodígio que, infelizmente, já não acontecia há muito tempo: a Elite Especial reunida no mesmo espaço, o que provocou uma onda de lágrimas pela multidão, inclusive a Nádia do solário que não conseguia esconder a enorme emoção, chorando de forma compulsiva. Mister apareceu depois de uma longa ausência e não estava “para as aparências”. Só podia resultar em “fim de mundo” e foi o que aconteceu. Shots, penaltys à mister e whisky aqueceram a noite, e nem a mija eliteliana faltou: “oh, isto não se faz… é a barraquinha. As casas de banho estão a 10m”, “calma carequinha… só tou a deixar a cerveja no local onde a bebi… já me podes devolver os 20 cêntimos do fino, ou então tirar outro…”

Ao final da noite ainda houve tempo para uma pequena sessão de pugilato a que se seguiu uma impetuosa montagem de uma ofensiva constituída por vários poveiros. Resolvido o caso partimos para o nosso alojamento, isto é, para o BES onde ficamos por um longo período de tempo… enquanto uns dormiam, outros discutiam qual o meio de transporte a utilizar ou apenas ressacavam a um canto na expectativa que um táxi emergisse do interior do banco. (Tenho alguma dificuldade em enquadrar muitos dos acontecimentos por isso não tenho a certeza se este episódio foi na madrugada de terça ou noutro dia, caso não tenha sido, solicito as minhas desculpas).

Acabamos por ir para casa de autocarro gratuito mas que o Pedro fez questão de pagar… andar de autocarro sem pagar é para meninos… todos a dormir amontoados chegamos inteiros a casa e ainda testemunhamos uma luta de maricas (a gritar “fascista” enquanto trocavam mimos, se é para andar à paulada ao menos que seja à Homem crl!!).

Deu-se por concluída a 3ª queimada, aquela que foi a noite da EE e que apenas faltou o camundongo da Elite que perdeu uma excepcional oportunidade de ser praxado.

Salve,

El Patron


1 comentário:

Anónimo disse...

ovários u.u'