segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Homenagem ao Templo




É com profunda mágoa que presto, neste blog, o tributo ao templo do Grupo das Quintas que infelizmente fechou portas!


O nosso primeiro contacto com o Montiagra remonta o ano de 2007, poucas semanas depois de termos ingressado em dentária, e desde então nunca mais o abandona-mos. Foi amor ao primeiro bagaço! 4 anos depois, Ele deixa-nos órfãos do genuíno “apanhar a puta”… a partir de agora o “apanhar a puta” nunca será o mesmo! Era a nossa casa. Encerrou. Terminou. Foi-se, e Consigo levou muitas memórias que jamais reviveremos.


O Templo era célebre pelo elixir da memória, pela francesinha/cachorro com cerveja de molho, pelos cafés com cheirinho à saída, pelas figuras que frequentavam (incluindo nós) e até pelos próprios empregados!


Falando em empregados do Agra temos forçosamente de referir o senhor José, e volto a repetir, senhor José, o homem que melhor conhece o GQ, talvez melhores que nos próprios, uma vez que não recordamos de muita coisa no dia seguinte. O senhor José esteve presente em todas as nossas bebedeiras e patrocinou muitas delas (agora tenho um sentimento de culpa pelo encerramento do montiagra, será que foi por isso que fechou?), abria-nos a porta quando o Templo já estava encerrado, dormia na nossa companhia (literalmente), contava as melhores histórias da invicta (que nós esquecíamos 5 minutos depois) e dava-nos um atendimento personalizado, o melhor do Porto.


Outras personagens que trabalharam no Montiagra, não menos ilustres foram: o senhor Paulo que trazia os bagaços ocultos no casaco e que possuía uma linguagem particular; o “boxista” que segundo o mesmo era boxista e tinha um problema qualquer nos punhos; a loira que me extorquiu 5 euros, o marido que era a única pessoa que conseguia comunicar minimamente connosco.


O agra acolheu-nos inúmeras vezes ao longo destes (curtos) 4 anos e muitas histórias ficaram… como quando o Mister queria levar a maquina de tabaco para casa (que ainda hoje é recordado), o casca de banana que desapareceu, as míticas noites de karaoke e também as praxisticas, as noites da queima que éramos sempre os últimos a sair, a noite em que pagamos 13 cervejas(!!?), quando a guidinha proferiu “os bagaços a mim não me batem” (não imaginava o que lhe aconteceria umas horas depois), os gregos de todos pois toda a gente já gregou no montiagra, os atrofios do nosso menino, o aniversário da menina, a gastroenterite de godgrace (tratada no agra), os ovários da madrinha, as famosas partidas de damas com o senhor baptista, o dia em que estivemos quase da abertura até ao fecho, etc.. Foram tantas que seria impossível recordá-las aqui todas.


A casa do Grupo das Quintas e da Elite findou e por mais que procuremos nunca encontraremos um lugar como este. Os melhores momentos “académicos” vivi-os lá…


Em nome do GQ, o meu obrigado ao Templo
Montiagra, que deus Te tenha (conservado numa garrafa de whisky velho). Para sempre na nossa (falta de) memória.


Salve,

El Patron

Frase do dia

Mano-mano: "ouves um silêncio, ou seja, não ouves nada"

Godgrace: "vou trabalhar"
El Patron: "Trabalhar?"
Godgrace: " vou ali para a esquina"