terça-feira, 21 de dezembro de 2010

frase do dia

El Patron: “Azize onde tão os búzios?”
Nádia do solário: “Tão na minha cona, queres ver?”

Babidi: “O Pinhão tem 2 maseratis de marca diferente. Um, modelo igual. Outro, modelo diferente!!?”

Nádia piços: “eu chupo”
Madrinha: “eu chupo”
A menina: “eu chupo”

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

frase do dia

Yo-yo: "ai filipe, tu já meteste o dedo."

Elite: "então miguel era só conideo na festa da mini-saia?"
Babidi: "eu não ligo a isso!"

Prof carequinha: "o vosso colega simão abre bem a boca!"

Godgrace: "anda lá miguel. Enfia logo."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXV

Com alguns dias de atraso devido à dificuldade de recordar e organizar os factos, aqui está, finalmente, a crónica da Quinta mais hardcore desta época, a noite no Sá da Bandeira. Os efeitos secundários do etanol não permitiram que muitos dos episódios da noite pudessem ficar aqui documentados. É uma pena!
Como uma Quinta que se preze, esta começou depois do almoço, um pouco antes das 2h, na dona aurora, com o pré-estágio que transportaria o GQ ao “fim do mundo”. Num curto espaço de tempo ganhamos entusiasmo para a aula com a nossa professora preferida (“fala sério cara, você tá de brincadeira”).
No final da aula começamos o estágio que foi de um refinamento pouco comum na existência do GQ: vinho tinto (desta vez trocamos o “don Rodrigo” por dois de boa qualidade), chouriço (que atraiu além do Jacob, as meninas que procuravam gás!!), queijo, a inevitável cerveja e para temperar este estágio também não faltou um pouco de especiarias. As condições necessárias para uma noite de loucura estavam reunidas, não havia nada a fazer, a única solução para escapar ao “fim do mundo” era fugir, e foi o que fez o Jacob quando viu que daquela casa só os mais fortes é que poderiam sair sem a assistência do inem. À medida que o vinho era ingerido o delírio começava a emergir. Parecia que tínhamos recuado no tempo, para o nosso 2º ano, na casa da Elite, numa daquelas noites em que tudo podia acontecer (e a casa de banho mudava de lugar). Pois… o Pedro começava a dar sinais que a quantidade de álcool na circulação (pouco) sanguínea era elevado e pretendia dar uma mija na cama do marquitos, seria mais uma mija histórica para juntar à carreira do GQ, no entanto, acabou por dar na cozinha, ou melhor, para a cozinha, pois esta foi dada a partir do corredor!
Enquanto devastávamos tudo à nossa frente, os outros elementos do GQ jantavam em casa da Grace e só mais tarde se juntaram a nós. Terminada a substancia divina dirigimo-nos para a dona aurora onde encontramos El gringo que se encontrava em “gestão de bebedeira”, tinha uma avaliação no dia seguinte. Não demorou muito até começarmos a destruição, enquanto o Pedro partia tudo na busca contínua por uma cadeira eu descobria a minha mulher, a Valéria! Mais tarde, juntaram-se à festa os restantes elementos do GQ: o gajo das antas, a menina, o Jacob e os associados menos frequentes com destaque para o carequinha master, também conhecido por babidi ou professor Xis que pela primeira vez este ano conviveu com o Grupo das Quintas. O café da dona aurora teve a melhor noite desde a sua fundação e graças à Valéria o GQ teve direito a várias bebidas de oferta, no entanto a sua arrogância provocou alguns episódios de violência doméstica (“oh puta não olhas para mim quando falo contigo?”).
Esgotado o lusco, deixei a valeria em casa do Pedro e rumamos para o Sá da bandeira. As memórias não são muitas mas lembro de entrar no bés antes do teatro, não sei porque motivo pois não me recordo de fazer qualquer movimento bancário (e além disso não tinha andante), penso que foi um acto inconsciente e instintivo… consequências da queima… “são coisas que não percebes!
Embalados pelo álcool, eu e o Pedro lá acabamos por conseguir entrar no teatro e enquanto procurávamos pelo bar onde trabalhavam as carequinhas da Grace e da sheila fomos parar aos camarotes. Neste espaço o Pedro transformou-se em luizinho, isto é, entrou no modo “tipo-tipo”! No tempo de dar alguma nicotina ao meu cérebro o Pedro entrava e saía do camarote, pulava de um lado para o outro, sentava-se e levantava-se de imediato, descalçava as meias, atirava-as para a multidão, voltava a entrar e sair e assim continuadamente. Para cortar a moca fomos beber 1 whisky ao bar das carequinhas que passou a ser o bar GQ… assumimos o comando das operações e nunca mais largamos o lugar privilegiado que detínhamos. Foi o “fim do mundo”…
No final da festa quando os seguranças me queriam expulsar (“non non non, eu trabalho no bar!”) resolvi, juntamente com a grace e a sheila, preparar as próximas saídas, ou seja, arrecadamos várias garrafas e num exercício de malabarismo demos a fuga com a garantia de 2 ou 3 noites de bebedeira.
Foi sem duvida uma noite muito agressiva, talvez a mais crítica deste ano e a prova disso é que a base desta crónica não foram memórias mas sim relatos da noite!


Notas:

  • Os dentes de ouro de maior notoriedade continuam a ser entregues ao Grupo das Quintas e os que arrecadei este ano só falham pelo atraso.
  • As fotos que andam a ser tiradas com a Valéria e que estão em vários faces são ilegais. Eu não autorizei nenhuma delas.
  • Quando entrarem num táxi para irem para alguma festa, primeiro certifiquem-se que essa festa existe.

Salve,

El Patron

Frase do dia

Yo-yo: "Eu nunca me apalpei mas já me toquei"
Nádia do solário: "Tocaram a campanhinha"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXIV

Se passarem pela circunvalação redobrem os cuidados, o GQ costuma jogar à bola por lá!
Mais uma quinta, mais uma saída fim do mundo. Foi o baconal e o Grupo das Quintas não faltou.
O jantar era para ser em casa do Pedro mas como os 2 comandos da tv não foram capazes de a fazer funcionar, tivemos de recorrer ao desfecho mais habitual – Montiagra. Desta, não houve pré-estágio, no entanto, o estágio antes do jantar foi bastante forte. Enquanto assistíamos, uma vez mais, ao jogo dos corruptos, eu e o Pedro matamos, tranquilamente, 2 dezenas das loiras preferidas do GQ.
Mais tarde chegou godgrace, a menina e 1 aprendiz que teve o contento de jantar pela primeira vez com o assombroso GQ. Quando as meninas chegaram, nos já estávamos ligeiramente alegres, por isso imaginem como estávamos quando saímos do Templo. No final do jantar, para digerir a nossa bebedeira, compramos uma garrafa de Porto pois ainda não repuseram o stock de bagaço que o GQ aniquilou na quinta-feira anterior. Ao mesmo tempo, as meninas partiam para o café da dona Aurora e deixavam a garrafa inteiramente à nossa merecer. Não percebi o desagrado que tiveram quando regressadas viram a garrafa vazia. Estranho era se não tivéssemos bebido… o ar estava a oxidar o vinho, e para não perder a enorme qualidade, tivemos de ingerir o vinho o mais rápido possível.
Já com a carequinha da sheila presente, fizemos a habitual adoração ao Templo, contudo desta vez sem os singulares bagaços, isto é, tivemos de recorrer a uma mistura manhosa de anis com aguardente. No decorrer desta acção, Pedro imitou o nosso menino e quase fez uma pintura urbana. Não fez o graffiti mas depositou o jantar (denominemos assim) no lixo que estava em frente ao balcão do Agra. O Pedro é um ecologista e uma das suas principais preocupações, seguida de apanhar a puta, é a reciclagem. Por isso colocou no cesto dos lixos orgânicos.
O sonho de muitos jogadores de futebol é jogar no Santiago bernabeu, no old trafford ou na Luz (neste só os predestinados conseguem), o sonho dos elementos do GQ era jogar no meio da circunvalação… Freestyle em plena estrada, jogamos à bola ao longo da via enquanto a sheila comprava um cachorro e, apesar da embriaguez ainda conseguimos fazer magia. A vossa pergunta deve ser: de onde apareceu a bola? Pois… eu também não sei…
Com o cérebro em alucinação seguimos para o VR para fechar o “fim do mundo”. Não tínhamos cartão para o transformar em senhas de bebidas, a menina não tinha desencantado senhas à entrada e não tínhamos um bar de dentaria a trabalhar, no entanto, para o GQ as bebidas à pala são como o natal, é quando um elemento quiser. Mal tinha entrado e já me estavam a oferecer bebidas: “queres um whisky? “ “eu não bebo whisky, mas um u-isque pode ser…” “só se beberes de penalty” “humm…pode ser”. Devia fazer parte da bebida de oferta do baconal!
Mais tarde apareceu o mano-mano e, como à um ano atrás, os elitelianos mais activos da EE voltaram a praticar a destruição. Enquanto isso, godgrace voltava a pisar os balcões do via e eu, a menina, o Pedro e a sheila adquiríamos bebidas a preço de “queima” (0,20€ shots para todos).
No final da noite, enquanto a grace (com o meu casaco) esperava por nós à saída da disco, eu debatia no bengaleiro por ele (“eu deixei o meu casaco aqui mas perdi o recibo para levantar” “lamento mas não posso fazer nada” “não podes o caralho, quero o meu casaco”), lá acabou por aparecer alguém a informar-me que o casaco já tinha sido levantado. Ao contrário do nosso menino, até quando supostamente perco o recibo do bengaleiro, não perco o casaco. Muito fácil!
A festa não acabou aqui. Continuou em casa da grace. Desta vez acordei a Nádia do solário e como responsável que sou, comecei às 8h da “madrugada” a fazer o trabalho de mdpc que ia apresentar às 10.30. A patrícia tinha pedido fio dentário e 2 cartolinas. A segunda não encontrei mas o fio dental ficou espalhado pela casa para mais tarde levar para a apresentação.
Quanto á apresentação tenho a dizer que foi excelente. Com mano-mano e eu completamente bêbados, só podia correr bem. Muito fácil

Salve,
El Patron

Frase do dia (especial moca do magusto)

"Eu gosto das dos velhinhos..."
"Se não der na hora, não dá para sempre!"
by Guidinha
Yoyo: suspiro, Guidinha: suspiro profundo seguido de riso incontrolado.

Frases do dia

"Não sei, nunca a vi... nem a acho parecida."
By Nádia do solário
"Vou só ali fazer um bico"
"deixa-me fazer um biquinho"
by Rosinha

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Frase do dia

Careca master: “Tá duro”
Yo-yo: “não tá”
Careca master: “tá sim”
Yo-yo: “não tá nada”
Careca master: “tá duro sim”
Yo-yo: “não, não está”

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Frase do dia

"É o corno de vaca, mas não é das vacas que vocês tão habituados"
by prof carequinha

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Frase do dia

Senhor Xis: Têm que sair da sala às 19h30 porque vão desligar a electricidade na faculdade.

(...)

Babidi: Mas ainda há metro não há?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXIII

O grupo das quintas continua imparável. Depois de uma folga voltou em grande e, desta vez dividido entre o porto e braga, continuou com a sua sina (essa de apanhar a puta todas as quintas). Eu estive na terra do Mister e é a “aventura” do comboio que será dissertado.
Como todas as quintas desta nova época, o pré-estágio decorreu na dona Aurora às 2 da tarde! Eu, o Pedro e o franco fizemos o aquecimento com cerveja e prosseguimos o estágio na estação de comboio com a mesma cevada prodigiosa. A viagem foi tranquila e apesar do assédio do franco, a botelha de tinto que o Pedro trazia aguentou-se até à cidade dos arcebispos.
Em braga cumprimos com o meu aforismo: comboio sem rally antes não é comboio. O teste de cirurgia não abateu o “rally tascas”, apenas o adiou por umas horas, porque o nosso começou em braga e dentro do “comboio do caloiro”.
A nossa gloriosa peregrinação iniciou-se no café com nome sinónimo do adjectivo da mesma (só para dar o nó), ou seja, no café Benfica. 3 bazucas depois avançamos alguns metros e paramos no café seguinte para nova rodada. Como estávamos com pressa nem abancamos, seguimos de copo na mão para o tasco seguinte para repetir a acção praticada nos anteriores: beber! A maratona continuou do mesmo modo até passarmos pelo macxis onde decidimos quebrar a rotina e então, comemos e BEBEMOS, uma vez mais…
Terminado o Mac entramos no café com um balcão compridíssimo em que o tempo que demorava a que o empregado chegasse com a cerveja dava para ir comprar uma no café ao lado e beber enquanto esperava pela primeira. De copo na mão voltamos para trás à procura de um mercado para comprar Golden lock uma vez que na garrafeira que havíamos encontrado não tinha “u-isque” de qualidade. Também uma garrafeira chamada “banana” obviamente não poderia ter golden lock. Encontramos num shoping e antes da compra do precioso malte fermentado resolvemos dar uma bela de uma mija. No entanto, o quarto de banho dos homens estava fechado e como a bexiga enviava sinais nervosos com a informação “não dá mais” eu resolvi reflectir. Parei e pensei: o que faria a guidinha nesta situação? E fiz o contrário, isto é, fui mesmo a um quarto de banho, o feminino mas um quarto de banho... Instantes depois eu e o franco estávamos a ser expulsos…
Com a botelha de “u-isque” seguimos em frente e paramos novamente no café do balcão gigantesco só para praxar os empregados e avançamos com o nosso rally. À medida que caminhava pelas ruas ia revivendo alguns momentos do último comboio em braga. Foi há alguns anos, já não me recordo bem mas também tenho a impressão que mesmo que tivesse sido no dia anterior iria padecer do mesmo mal.
Embriagados mas nunca perdidos seguimos até os bares e encerramos aí o nosso “rally tascas”.
“Num tá frio num tá quente tá meno”
Finalizado o rally fomos comer, encaminhámos uns carequinhas para jantar connosco e encontramos um restaurante com os requisitos mínimos necessários a receber o GQ, requisitos esses que são: possuírem um barril de cerveja e alguma forma de transportar a mesma até aos elementos, normalmente é um copo mas se nos dessem umas palhinhas podíamos beber directamente do barril…
A agressividade do rally teve consequências no jantar. Eu, o Pedro e o Franco estávamos todos fodidos e portanto fizemos fim do mundo dentro do restaurante. Devastávamos tudo à nossa frente, semelhante (nós de forma mais civilizada) ao jantar do ano passado em Coimbra em que a menina e a carequinha que pretendia praticar “parapente” sem o parapente destruíram o Mac de Coimbra!
Mais tarde, roubamos uma faixa, entregamos aos caloiros e seguimos para um bar. Bem… isto é o que me lembro. Não sei se foi bem assim, nem mesmo se por esta ordem. Depois do jantar existe um apagão nas minhas memórias e só me lembro de estar num bar a beber e acidentalmente (ou não) queimar o olho de uma caloira.(Vês Grace? Sempre a me incriminares de te queimar as mãos, olha o que te acontecia se não fosses minha amiga…). A ilação que retiro é que quem não se junta à cegueira, fica cego… literalmente, infelizmente para ela…
“Num tá frio num tá quente tá meno”
Depois, abalamos para o recinto e fomos forçados a uma longa marcha que serviu para destilar muito do álcool. À porta do recinto, o Pedro e o franco resolveram imitar o que eu e a menina fazemos semanalmente e entrou sem pagar. Como? Através de algumas colagens feitas na cara do segurança! Muito (mas muito) fácil. Uma vez dentro, fizemos uns minutos de fim do mundo e depois repousamos outros tantos (a idade já começa a pesar!).
Aquando do regresso perdemo-nos. Tive de furtar um autocarro para dentaria e só voltei a encontrar o Pedro na invicta. Quanto ao franco ninguém sabe o que aconteceu… depois da história do regresso a casa em boxers tudo pode ter acontecido…
A ressaca de sexta foi curada com macxis e infelizmente a Nádia do solário não voltou a ser acordada. Mas foi a última vez… já coloquei uma lembrança no telm. Amanha não me esqueço!!
Amanha baconal. Espero ver o GQ em peso numa festa com tradição eliteliana. É provável que se repita a Special dance poveira…

Salve,

El Patron

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A sms do nosso menino

O Grupo das Quintas interceptou uma sms do nosso menino para a “bombeirinha” e apôs autorização de um juiz (porque nós ao contrario do pinhão estamos sempre dentro da lei) decidimos partilhar com o mundo um pouco da privacidade do nosso menino.


Segue-se a mensagem enviada pelo nosso menino:

Kem ta a dizer isso es tu. agr tenho + k fazer k tar a aturar malucas. esquece-m. o k t deu para de repente t lembrares de mim? ps: podes parar de mandar sms k eu n vou rsp +. have a good life




O nosso menino não tem coração… só gostava de saber se o “have a good life” é boa educação ou simplesmente um sarcasmo.

Cloni

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXII





Tenho alguma dificuldade em constituir mentalmente a última saída, foi uma noite surreal e a realidade confunde-se com ficção!

Mais uma vez, esta quinta começou com um pequeno pré-estágio na dona Aurora e contou com a presença do carequinha master que cometeu duas loucuras: beber 2 finos antes de uma aula (mesmo que fosse depois seria uma loucura, “vamos com calma”) e chegar 2minutos atrasado à mesma… apenas o primeiro episódio caricato deste dia/noite.

Mais tarde seguimos para o templo e não faltou a “água benta” do GQ, também conhecida como cerveja, que abençoou como sempre a noite de Quinta-feira. Uma curiosidade da cerveja é o novo slogan da super bock, agora as granadas e as bazucas trazem inscrito “manda vir mais”. É um assombroso plágio. Desde a origem do GQ que a frase “manda vir mais” é pronunciada por todos os elementos. Só falta a sagres furtar a “eu não preciso de avanço”! Uma indecência…

Depois do estágio com os pesos pesados do Grupo das Quintas (eu, Pedro e El gringo), com o Franco e um ponta de lança poveiro, seguiu-se o jantar, já com a presença da menina e de uma amiga “francesa”. Terminada a fase menos relevante do jantar, a comida, atacamos o álcool com toda a pujança e enquanto eu e a menina decidíamos qual a discoteca que íamos entrar sem pagar os primeiros bagaços chegavam à mesa. A veneração à aguardente divina foi extensa… não estávamos a beber shots de bagaço, estávamos a beber copos de bagaço (“oh Sr. Paulo acha que isto está bem servido?”). Conseguimos esgotar com o stock de bagaço do agra, proeza nunca antes conseguida: “meninos não posso trazer mais porque o bagaço tá mesmo no fim”, muito fácil.

Já encontramos várias figuras no templo, a mais recente foi o Sr. Paulo, o “b”idente do agra, que terá umas linhas de fama neste blog. O Sr. Paulo, depois do Sr. José, é o empregado mais generoso do templo. Capaz de refundir no bolso dois bagaços sem o chefe suspeitar, apto a ameaçar verbalmente clientes não habituais que queiram entrar no templo em hora de “culto” e habilitado a tirar cafés com cheirinho. Uma coisa que asseguro é aprender a língua do Sr. Paulo, ainda não descobri qual é, mas o dialecto é frequentemente praticado no Agra e dava jeito para conseguir comunicar com alguns empregados.

Quando o Templo se preparava para encerrar, cumprimos a tradição do café com o “perfume” e abalamos para o S. João onde o grupo se desapegou, isto é, abandonaram-nos (eu, a menina e a carequinha “francesa”) junto a uma paragem de táxis, como se alguma vez os fundadores precisassem de um… como o enjoy já tinha encerrado resolvemos entrar para beber uma caipirinha e assim o fizemos. Segundo a menina (pois eu não me lembro), ficamos com uma recordação da casa, depois da vaca, foi a vez de um baralho de cartas… “são coisas que não percebes”.

Terminada as caipirinhas a menina começou finalmente a trabalhar para o GQ… solicitou descaradamente boleia a um suposto desconhecido que só depois de 5minutos de conversa é que apercebi-me que afinal tratava-se de um aluno de dentária. Era um dever deixar o GQ no VR e foi isso que aconteceu, depois de soltar os amigos em casa veio proceder ao nosso transporte até ao via.

À entrada da disco a menina continuou a trabalhar e conseguiu de forma insólita um punhado de senhas para bebidas, somente porque pediu (muito fácil). Como tinha imensas bilhetes de bebidas, guardei o meu cartão, habitualmente usado para o fabrico manual de senhas. Dentro do Via Rápida fizemos fim do mundo (ou devemos ter feito, não tenho muitas memórias). Lembro-me de nascerem whiskys nas minhas mãos e de entrarmos na vip do VR para roubarmos discos de vinil ao dj. Muito agressivo!

Entretanto, começaram a surgir alguns problemas na metabolizarão do etanol e talvez pelo muito fumo que existia na da disco a minha visão começou a ficar turva e quando começava a melhorar a menina deambulava na rua com 3 pulseiras na mão para entrarmos na vogue, uma vez mais, à pala. O fenómeno começou no ano passado e tem vindo a repetir-se frequentemente este ano. Sempre que a menina sai comigo no porto, apenas pagamos a entrada na primeira discoteca. O prodígio só está ao nosso alcance, também somos os fundadores do GQ mais presentes. Depois da entrada “muito fácil” na vogue arrecadamos uma groselha com a encenação de embriaguez da carequinha “francesa” e continuamos a espalhar o pânico até ao fecho da disco.

O nível das saídas tem subido exponencialmente e a este ritmo duvido que o meu fígado chegue ao final do curso, mas eu gosto de desafios por isso vou tentar…

Xis

No dia seguinte acordei, além da ressaca e do baralho de cartas, com a Nádia que eu não acordei a acordar-me. O facto de me ter esquecido é revelador irrefutável da agressividade da noite… acordei também com um peso na consciência por ter intrujado novamente as discos e até pensei em devolver ao via as senhas que ainda tinha e de pagar a entrada na vogue mas depois lembrei-me dos 200€ que o nosso menino pagou nos 2 cartões que perdeu na vogue e após alguns cálculos concluí que eu e a menina ainda temos crédito na discoteca!

Nota: Apenas referir o acto heróico de um elitiliano, a saber, o gajo das antas, que fodeu mais um caranguejo, o pinhaozinho. É conhecido que o desporto predilecto do rosinha é a caça aos crustáceos e desta vez apanhou a maior lagosta do aquário. Acabou com o sistema do dedinho… o GQ já tinha encontrado forma de contornar o sistema, no entanto é de assinalar o fim dos “dedinhos”. Portanto, já sabem carequinhas, quando passar a folhinha tratem de dar um autógrafo meu aos professores.

Salve,


El patron




El Patron



Frase do dia

"O professor tem boca para a coisa"
By Nádia do solário

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXI

O grau de dificuldade está a aumentar e, ainda em inicio de época, já só os mais fortes sobrevivem. No tour etílico da última quinta foram várias as baixas, o que vem provar a falta de ritmo das mesmas.

Como sempre, a noite começou no nosso Templo e teve a presença de alguns convidados do el Gringo e da menina. Todos eles muito fraquinhos relativamente ao GQ mas que tiveram a enorme honra de jantar connnosco. Enquanto aguardávamos a chegada das Nádias, da Madrinha, da menina e das restantes carequinhas, eu, o Pedro e el gringo avançávamos com o estágio (de referir que na mesma tarde houvera pré-estágio). Entretanto chegaram as meninas e demos início ao jantar. A Nádia do solário levou um ”baile” que até a mim deu pena mas no que a penaltys diz respeito esteve muito forte, até desafios em que se encontrava em inferioridade os conseguiu vencer com distinção.
Mais tarde chegou a sheila e o jacobino que agora nem cumprimenta os amigos… Estávamos todos finalmente reunidos e portanto passamos ao culto dos bagaços. A poderosa aguardente divina faz milagres e depois da sua ingestão (em grandes quantidades) tudo é possível…

Terminados os bagaços abalamos para o enjoy mas este encontrava-se fechado e voltamos ao nosso lar. O Sr. José recebeu-nos de garrafa aberta e o segundo round foi bastante agressivo. À saída, como sempre, cumprimos o ritual do café com cheirinho.

Entretanto, jacob já tinha desaparecido e, com quem não digo para não criar problemas matrimoniais. No caminho para o táxi ainda encontramos o mano-mano com 2 botelhas e 3 pontas de lança poveiros.

Chegado ao via e 2 whiskys depois, a história da noite começa a ficar turva… meter um bar de dentaria a trabalhar no via é promover a cirrose no Grupo das Quintas… verdadeiro fim do mundo! Contudo, só os mais resistentes conseguem sobreviver num ambiente tão hostil. A EE e os que estão sempre presentes não provaram o chão do VR…

No total foram contabilizadas 4 baixas: a menina que depois de algumas noites de readaptação às exigências GQ tombou, ou seja, ficou com muito sono e pediu para a deixarem dormir; Nádia do solário, ausente nas últimas noite, pela primeira vez arrastou-se pela disco (como consequência, também pela primeira vez não a consegui acordar); Coelho, um ponta de lança poveiro habituado a “castigar” foi castigado pelo whisky; o primo do el gringo que afinal não é primo ficou agastado com o strip na discoteca e pouco depois ficou K.O.

Foi lindo! A menina e o coelho lado a lado a gregarem, a Nádia do solário a cambalear e o primo que não é primo aterrado nos sofás. Só não vi godgrace a dançar no balcão mas tal facto não ter ocorrido é muito improvável.

Terminada a festa foi a vez de carregar as pessoas inconscientes para casa.
Foi uma noite muito violenta, o GQ está muito forte e pode balançar “mas nunca pára”!

Amanha há mais…

Salve,

El Patron

Frase do dia

"Mais vale ter os braços abertos do que as pernas"
"No passa o dedo? mete a piça pa foderes o sistema"
"Cnhece a anedóta do boi e da vaca? É que você parece a vaca!"
"Em Arouca há bons bifes"
"Tá gravida?(sim) É você o pai? (não) Queria ser? (não) Então não há problema..."

by prof carequinha

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXX

De volta ao ataque! Depois de um período merecido de férias, o Grupo das Quintas voltou a distribuir magia pela invicta com algumas “saídas” de grande nível, subentenda-se, de grande teor alcoólico. A última das quais operou-se na passada Quinta-feira e será adornada nesta rubrica.

Como sabem, vivemos tempos delicados na FMDUP devido ao sistema de “domínio” da assiduidade implantado pelo tio do nosso menino. Agora temos de dar o dedinho (ou os dedinhos para quem preferir), no entanto, como sempre, o GQ obtém uma forma de foder o sistema! E já conseguimos solução para este. Podem inventar o que desejarem mas as Quintas continuaram a existir e o GQ não deixará de as cumprir…

Voltando ao objecto da crónica, a última Quinta começou bem cedo. As 2h da tarde demos inicio a um pré-estagio no café da Aurora (tenho uma premonição de que vamos passar aqui muitas tardes) e seguimos muito entusiastas para as aulas invadindo a sala cantarolando: “e aí chupa toda/ eu disse toda”, para a nossa professora da terra de Vera Cruz que teve a sorte ou o azar de não estar presente…

Terminada a aula seguimos para o estágio no nosso Templo que contou apenas comigo e com o Pedro. Enquanto víamos os corruptos ganharem roubado ingeríamos a cevada fermentada e escutávamos atentamente as histórias do Senhor José. Entretanto chegou el gringo, a menina e o franco que teve o deleite de jantar com o ilustre Grupo das Quintas. Findado o jantar avançamos para o culto ao elixir da memória. A veneração aos bagaços foi um pouco difícil visto que já não era praticada há algum tempo, no entanto, não existiram baixas a assinalar. À saída do Montiagra ainda houve lugar à tradição criada na Queima: café com cheirinho! Muito fácil…

Num estado de embriaguez crescente, rumamos para o enjoy e apostamos nas caipirinhas. Pouco depois juntava-se godgrace à festa o que aumentou exponencialmente o nível de loucura do grupo. Mais tarde seguimos para a festa do semáforo (não vou fazer trocadilhos pois já foram todos feitos desde o inicio da semana). Uma vez chegado ao VR partimos para a vogue e daqui novamente para o via. À porta do “semáforo” os ânimos inflamaram-se quando a menina resolve cometer o delito de entornar whisky com a agravante do acto ter sido deliberado… quase se assistia a um combate de boxe entre ela e o Franco! Serenado o conflito entramos finalmente no Via Rápida.

5 minutos depois abandonávamos o semáforo e partíamos para a vogue. Godgrace que ainda não percebeu a aptidão que eu e a menina possuímos para intrujar as discotecas, optou por ir de carro, prescindindo inconscientemente de uma entrada gratuita. De facto, quando eu e a menina saímos à noite, não temos por costume pagar as entradas nas discos, e por vezes, sempre, as bebidas consumidas nas mesmas. Fomos presenteados por Baco com um “Free pass eterno”…

Uma vez na vogue tratamos de praticar a “destruição”, mas, pela primeira vez, não vi a Grace em cima de um balcão, nem de um simples palco… Mais, a Grace não estava de minissaia e todas as pessoas presentes eram conhecidas dela (só isso pode explicar o desenrolar invulgar relativamente a uma noite comum).

Ao amanhecer,” sequestramos “ um autocarro de caloiros e com algumas trocas de mimos partimos para casa. Em casa das meninas, invariavelmente acordei a Nádia do solário, contudo de forma muito mais delicada. Confesso que já tinhas saudades…
Foi assim, mais uma saída bastante agressiva do distinto GQ. Estamos a entrar num ritmo forte e tenho um feeling que a prof de mdpc não me vai conhecer sóbrio…

Salve,

Frase do dia

A menina: "anda vamos para a vogue, lá é so gajas com cieiro!"

El gringo: "Tás sóbria?
Godgrace: "Tou. Não vou comer ninguem."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Frases do dia

Nádia: "Claro que vai haver gente a não concordar... há quem queira meter o dedo"

Pt: "15 minutos para 90 dedos!"

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Frase do dia

"Não me comam os peitos"
by Godgrace

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Só falta o barão!




Frase do dia

"Ontem, quarta-feira, depois do exame de biopat..."
by Babidi , quarta-feira 23 de junho

Nota: o exame de biopat foi segunda-feira.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tssssssssssssssss



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Frase do dia

"haverá melhores pencas do que as da Póvoa?"
in revista muito conceituada

terça-feira, 8 de junho de 2010

Frase do dia

"vou te malhar"
by Azize dirigindo-se ao Gajo das Antas

sábado, 5 de junho de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXIX

Última queimada: Braga – a noite dos fundadores



A pergunta é frequente, como é que começou o GQ? O Grupo das Quintas nasceu com o El Patron, o Mister, a Menina e o nosso menino por arrasto. No enterro da gata, os fundadores reuniram-se e tiveram um dia igual (em tudo?!) aos primórdios do GQ.


A noite começou, como não era de esperar, na “terra querida” comigo, o mister e um amigo. Quando 2 elitelianos se reúnem não pode faltar álcool e mais uma vez a tradição não se quebrou. Finalizado o jantar partimos para braga mas antes tivemos o primeiro contacto via telefónica com o nosso menino que já apresentava um estado muito próximo do “tipo-tipo”. Um presságio para o que seria o resto da noite!


Quando chegamos a braga a primeira coisa que fizemos foi avaliar a cerveja e fizemo-lo num bar tradicional, depois, ao contrário da menina, procuramos um quarto de banho: “desculpe, onde é a casa de banho?” “ah? Casa de banho? É lá fora, na rua”! Concluídos os finos, o Mister tratou de arranjar uma cool driver e seguimos numa peregrinação pelos cafés das imediações de Braga. Enquanto isso a menina viajava até o queimodromo e, como sempre no GQ, teve de esperar os usuais 5 minutos à el patron.


No interior do recinto, o nosso menino, que ainda tinha telemóvel, entrou em contacto connosco e pouco depois encontrou-nos apesar do seu sentido de orientação já estar desequilibrado. Encontrado o Kun seguiu-se a primeira vaga de shots. Era a inicial por isso foi muito fraca, não tínhamos explorado o recinto e portanto ainda desconhecíamos a barraca que foi (a) nossa: 7 pecados. Mais tarde o nosso menino resolve ir procurar os amigos porque: “ricaaaardo queres morrer? Eles tem especiarias… vamos ricaaaaaaardo!” e arrasta-nos com ele até ao concerto… “eles tavam aqui… não percebes… tavam mesmo aqui…” (mais tarde descobriríamos que os “amigos” não eram bem os “amigos”).


Após a busca falhada seguiu-se uma segunda vaga de shots que abriu a dissertação do nosso menino: “ricaaaaaaaardo na sexta tive 6 horas inconsciente”, “a serio?”, “sim, 6 horas inconsciente”, “foda-se”, “6 horas inconsciente”, “6 horas?”, “sim, 6 horas sem me lembrar de nada”, “quanto tempo mesmo?”, “6 horas ricaaaaaaardo, 6 horas”, “pois… muito tempo”, “6 horas… sabes o que é isso? 6 e não me lembro de nada”, “espera… quanto tempo é que foi mesmo?” “6 horas inconsciente… 6 horas” “…” “6 horas inconsciente, não me lembro de nada… 6 horas… 6 horas…”. O nosso menino esteve inconsciente na queima do porto foi o que retirei da conversa, só não sei é quanto tempo o esteve… 6 horas numa queima sem beber é muito tempo, é por isto que o nosso menino será sempre o camundongo da Elite, mas um bom camundongo como veremos adiante…


Depois de retalhado o recinto descobrimos a barraquinha dos 7 pecados e nunca mais a abandonamos. O nosso menino foi o primeiro a arriscar nos “shots sem copo” e com sucesso! De seguida eu e a menina copiamos o nosso menino, ou melhor, eu copiei, porque a menina elevou-se em relação a nós. Comportou-se como uma senhora! À medida que o barmen despejava absinto e vodka directamente para a sua boca, ela também despejava directamente para o estômago… o objectivo era esperar pelo chantilly mas a menina foi mais espevita e assim bebeu mais álcool. Quando o barmen agitou a cabeça já não havia álcool para misturar com o chantilly, além de beber mais ainda gozou com o gajo. Posteriormente foi a vez de o mister repetir o processo e como eliteliano que é, não esteve para as aparências e matou 3 imediatos: “já me arrependi de ter bebido 3…”, “então? Tas a sentir-te mal?”, “não, é que o chantilly engorda…”. Enquanto ingeríamos este tipo de shots, o nosso menino tentava a todo o custo libertar-se do seu cognome: “vez mister, o teu amigo só bebeu um… quem é o menino, quem é o menino?”.


Quando o creme de leite (ou leitinho) com aroma a baunilha acabou, tivemos de passar a outros desafios (“ritinha segura o meu casaco, a carteira e o telemóvel”, o nosso menino já sabe o que a casa gasta e por isso não arriscou perder tudo… perder alguma coisa era inevitável, mas porque não tentar salvar algum bem pessoal? Apesar da apólice de seguros que o luís adquiriu, assegurar todos os bens, é sempre chato perder tudo…). Na mesma barraca, o nosso menino aceitou o desafio de beber 7 pecados sucessivos e sem gregar. Conseguiu. O nosso menino durante aproximadamente 5 segundos foi quase um eliteliano, 5 segundos porque foi o tempo do último shot até pousar o copo. 5 segundos depois já era o camundongo da Elite Especial… Ele começou muito forte, bebeu os 5 primeiros a grande velocidade, quando chegou ao sexto já estava “inconsciente”, mas como ele já tem traquejo em “inconsciências” até inconsciente foi capaz de beber mais 2 meios shots (meios porque no trajecto da barraca até a boca perdia-se metade da bebida). Terminado o 7º o nosso menino transformou-se (de forma semelhante à que teve na fusão) e começou a dar com os cornos contra a barraca… eu que acabava de dizer ao gajo que o havia servido que o luís era da Póvoa, corrigia para: “ele é de perto da Póvoa… é da vila!!”, depois de várias cabeçadas despenhou-se no chão e começou a grafitar…

Até aqui, só faltou a menina exclamar: “nós somos médicos, nós somos médicos”!


O kun esteve 6 minutos inconsciente e quando começou a entreabrir os olhos partimos em busca do mister que desaparecera. Entretanto desistimos da procura e ficamos pelos mijadouros não sei muito bem a fazer o quê até que soa o alarme: “ricaaaaaaardo tens o meu telemóvel?”. Saída GQ para ser uma verdadeira saída, o nosso menino tem obrigatoriamente de perder alguma coisa… oooooh Luuuuuuuís… por esta altura já ninguém garantia os mínimos de lucidez e por isso andávamos perdidos pelo recinto, a menina a cambalear enquanto perguntava a todos que lhe apareciam pelo caminho onde era a barraca xis e o kun a orar sobre as “6 horas inconsciente” e a interrogar-se porque perdeu o telemóvel. São coisas que não percebes…


Antes de abandonarmos o queimodromo ainda fomos beber com uns guerreiros da Póvoa e à saída o nosso menino despediu-se de nós para procurar os amigos (ou talvez O amigo… o Jacob também tem um congénere…) e a menina aproveitou para dar uma mija que mais uma vez fica para a história do GQ! A mija mais cara de sempre. À semelhança da Guidinha, à saída da queima, a menina que tinha consigo 2 papéis (um com os números de telemóvel da EE e uma nota de 20€) procedeu ao acto de mijar e para se limpar usou um dos papéis que tinha à mão, obviamente a nota, pois os números de telemóvel da Elite são sagrados! Agora pensem bem quando virem uma nota no chão… (se for de 20 podem devolver à menina).
Para reviver o primeiro ano, terminamos a noite comendo a porquinha e

aí reencontramos o nosso menino “agarrado” (estou a utilizar um eufemismo) a um homem (homem se consideramos a definição que aparece no dicionário!). Não sei como terminou a noite para o nosso menino mas tendo em conta a sua bebedeira julgo que não tenha sido da melhor forma (pelo menos do meu ponto de vista!!).


Saldo da noite do nosso menino: perdeu um telemóvel, ganhou um “amigo” e um andar novo no dia seguinte…


Depois de abandonarmos o nosso menino ao seu azar fomos descansar a casa do mister e o que nessa casa aconteceu não será documentado nesta rubrica só e apenas porque ela já esta muito comprida…


No dia seguinte, depois de uma noite muito serena, não ressacamos a ver parlamento mas fomos almoçar ao Macxis e passamos a tarde inteira a falar do luís e das suas aventuras…

O GQ podia viver sem o nosso menino? Podia… mas não era a mesma coisa!

(peço desculpa pela extensão da crónica e pelo atraso da mesma. A ordem dos acontecimentos talvez não esteja correcto mas foi o que consegui).


Salve,

El Patron

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Frase do dia

"Eu dormi sempre de boca aberta e até hoje não se queixaram"


by kika

Frases do dia

"Oh Simão, eu por acaso também te faço pontaria para o cú?"


"Preciso de comprar teachers"
('teachers' significa 't-shirts')

"Eu abri as pernas e aquilo começou a subir..."


by Azize

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Frase do dia

"uh... não digas nada caralho... aquilo é que é milho!"
by Senhor Pinto

"Eu gosto de bicos grossos"
by mano-mano

sábado, 29 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXVIII

Talvez na última saída antes do início dos exames (apesar de eu ser do tempo em que o GQ saía durante a época dos exames) o Grupo das Quintas fez, mais uma vez, o genuíno “fim do mundo”.

Ao contrário das recentes noites, esta não começou no templo mas na lendária pvz com 4 guerreiros dos quais, 2 eram elitelianos. Depois de um ligeiro aquecimento fomos comprar umas botelhas: “galitos” e “taboo” para evitar a desidratação. Começamos pela “galitos” e para abrir a garrafa tivemos de utilizar um tecnicismo poveiro, designado por técnica da rolha que acabou por diminuir a enorme qualidade do vinho (tanta qualidade que no dia seguinte tinha a cabeça como provavelmente a do nosso menino depois de bater com ela contra a barraquinha da queima).

Quando aterramos na invicta encontramos a Kika e Yo-yo que surpreendentemente não estava a beber whisky porque ia assinar pela EE no dia seguinte, espero que o tenha feito! Junto ao piolho atacamos na vodka e num ritmo “moderado” entramos em “piloto automático”. Já tarde, partimos para o plano B mas como ainda estamos em ritmo de queima, chegamos depois dos concertos, ou seja, basicamente quando concluía a festa. Como não tínhamos bilhetes entramos sem pagar (muito fácil! Agora já não é uma exclusividade do VR) e para ter acesso ao underground da festa fiquei com a pulseira da Nádia do solário… 5 minutos mais tarde desistimos do plano B e passamos ao plano B: fim do mundo no via rápida!

À entrada da disco encontramos Godgrace, sempre acompanhada com os gémeos, e a outra Nádia, a piços. No interior estremecemos com tudo! O esquema das senhas desta vez não funcionou, alguém deve ter feito uma denúncia anónima… no entanto, isso não impossibilitou a nossa demolição… enquanto godgrace mantinha tradições, dançar no balcão, a EE devastava na VIP. Na pista destruição habitual e não faltou o whisky nem o inevitável momento para o hino sagrado da Póvoa.

Foi seguramente uma das noites mais agressivas do VR, na despedida das “quintas” não estivemos “pas aparências” e abraçámos um dos nossos lemas: “o limite é o chão” e quase foi…

O dia seguinte também foi muito duro… uma ressaca gigantesca! O fígado de competição que o GQ tem, ainda não está preparado para a qualidade do “galitos”, é preferível o “don Rodrigo”…

Espero realmente que tenha sido a última saída do GQ para bem da data de inicio das minhas férias.

Salve,

EL Patron

Frase do dia

"Tem saia e base? que se foda o mito..."
By um craque poveiro

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Frase do dia

"tou fudido"
"fodassss"
By Careca Master M (miguel)

(o master passou-se... ao fim de 3 anos diz os seus 2 primeiros palavrões!!)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Frase do dia

"Desde que seja dura e doa..."
By Yo-yo

terça-feira, 25 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXVII

6ª Queimada: Quinta-feira


Era a despedida da queima, o dia louvado pelo GQ, adorado pelos elementos e respeitado por todos, por isso foi a noite mais agressiva da semana.
Esta crónica divide-se em 2 partes. A 1ª que vai até à saída do Templo e que é baseada nas minhas memórias e uma 2ª desde a entrada do queimodromo até adormecer e que é resultante de alguns flashes e essencialmente de relatos, nomeadamente da Nádia piços, que aproveito para agradecer, pois sem a sua preciosa ajuda a ultima parte não seria possível narrar.
Eu e o Pedro começamos a noite como se pedia, no Agra e com muita cerveja. Mais tarde chegou a recente membro do GQ yo-yo e depois a menina e madrinha que vinham acompanhadas com o alf (da ultima vez que estivera no agra com o GQ conviveu com todas as paredes da vogue) e também uma carequinha que pensa (ou pensava) saber fumar (e também voar) quando apenas sabe lançar fumo.

O jantar decorreu de forma calma mas depois começou o verdadeiro fim do mundo. O elixir da memória esteve sempre presente na mesa apesar de só eu, a menina e surpreendentemente yo-yo o consumirmos. A Menina e a Madrinha que tem faltado aos últimos ensaios estiveram muito fraquinhas nos bagaços (dias mais tarde, em braga, a menina mostrou que afinal foi só uma noite má) enquanto que yo-yo continuou a mostrar progressos, o Pedro ainda não ganhou coragem para os beber e alf tentou repetir a derradeira noite com o GQ.

De madrugada só restava no Templo eu, o Pedro, o alf e senhor Z
é que mais uma vez mostrou-nos o seu taco de defesa pessoal e contou algumas histórias que infelizmente não ficaram gravadas apesar do enorme empenho no elixir. Foi provavelmente o dia em que o encantador elixir esteve em maior quantidade a circular pelos meus vasos sanguíneos (nesse dia talvez vasos alcoólicos, visto que a quantidade de sangue era vestigial). À saída mais 2 cafés com cheirinho e o último bagaço da queima 2010, oferta do Templo (entre muitas antes), brindado ao Montiagra e às putas que apanhamos e vamos continuar a apanhar por lá.

A partir daqui as recordações são escassas. Porventura fizemos o percurso habitual antes de colarmo-nos na barraca de dentária. Depois de vários dias a comprarmos bebidas a preços exorbitantes (onde já se viu pagar 20 cêntimos por 2 cervejas ou 0,50€ por alguns shots!!), na quinta-feira, no dia do GQ, os elementos do grupo não pagavam pelas bebidas, pelo menos eu não, julgo, até, que pagavam-me para beber… é a única explicação que encontro para que no dia seguinte possuísse mais dinheiro do que quando saí do Agra. À medida que os shots iam saindo a minha visão ficava enublada e com movimentos giratórios que dificultavam o deslocamento até à barraca… a visão não terá sido o único sentido a ficar afectado… a avaliar pelas marcas que perduram até hoje, a minha sensibilidade ao calor também devia estar a falhar…

“Tu devastavas tudo à tua volta”, “estavas todo fodido”, “empurravas tudo e todos, caías com o copo mas, não sei como, não entornavas a cerveja”, “estavas perdido”, “morto”…
“nheeeee, são coisas que não percebes”

Uma vez mais só abandonamos o recinto quando nos expulsaram e acabamos, novamente, no BES. Pelo caminho, segundo dizem, tentaram-me agredir mas Nádia piços salvou-me e acabou por levar ela… no BES acampamos até à chegada do táxi e seguimos para casa.

Em casa de Godgrace tivemos o momento alto da noite! Coincidência ou talvez não, o nosso menino não é a única pessoa que chega a casa para dormir e subitamente resolve ir embora. A carequinha da popota também! Chegou a casa com vontade de voar e inexplicavelmente todos, excepto eu, impugnaram a sua vontade! “São coisas que não percebes”. Fui a única pessoa a apoiar a popota na sua decisão. “deixem-me, eu vou me atirar pela varanda”, “força, mas dá-me 1 cigarro antes!”. A madrinha conseguiu impedir o voo e só hoje, passado vários dias, é que percebi os seus fundamentos! Se a carequinha alcançasse o seu desejo de suicidar-se quem é que ia pagar o táxi que a aguardava? A minha madrinha é sempre sensata…

Terminado o ciclone popota fomos finalmente descansar.


À popota deixo alguns conselhos:
1º - aprende a fumar
2º - quando voltares a sentir vontade de voar, não comuniques a ninguém, lança-te sem hesitar, pois à sempre alguém disposto a impedir os teus sonhos
3º - quando te suicidares não chames o táxi, chama o 112
4º - não te lances do 2º andar, tem pouca altura e podes te aleijar, lança-te do 10º andar para certificares de que tens altura suficiente para voar


Encerrou aqui a queima para quase todo o GQ, na sexta ainda tivemos jantar praxistico mas já não existia forças para outra noite. Até Deus descansou ao 7º dia… Foram 6 noites muito duras e o grupo das quintas esteve sempre em alta rotação. Para o ano, se o nosso fígado resistir, haverá mais…


Salve,

El Patron

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frase do dia

Prof de biopat: "Quem é que estudou patologia oral?"
Rosinha: "Eu estudei oral mas não foi essa..."

sábado, 22 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXVI

4ª e 5º queimada: “sabes o que é nada desta bida?! é nada desta bida!”

Depois de 3 dias muito agressivos, o 4º foi bastante duro. No cortejo, à tarde, limitava-me a existir. O meu cérebro não conseguia desenvolver actividades muito complexas, apenas as necessidades básicas, portanto só consumia oxigénio e bebia cerveja! Foi uma tarde complicada…
Terminado o cortejo foi a vez de decidirmos onde jantar e antes de qualquer discussão eu assegurei que íamos acabar no Templo mas não me deram ouvidos… Apôs ter falhado vários locais para jantar lá acabamos por ir para o Agra. Começamos a jantar à meia noite e meia!! Muito a tempo de apanhar a puta ou não estivéssemos no montiagra. Como sempre houve lugar ao culto do elixir da memória e nem nos queriam deixar sair do Templo... o senhor Zé já conhece bem o GQ e quando um elemento pede um café nunca pode ser apenas um café (por acaso até era) e por isso deu um cheirinho nele antes que eu o ingerisse. Assim gosto!

No percurso para o recinto conhecemos um craque da bola que enalteceu o espírito guerreiro dos poveiros: “ele (um poveiro) não partia pernas, partia cabeças!”. Quando chegamos ao queimodromo fizemos o percurso habitual, o único que conheci e, nas fantasias o Gajo das Antas orientou alguns shots, de assinalar 2 de água que foi oferecido às carequinhas que me guiaram até à faculdade: “que shot é este? Isto é só vodka? Não vou conseguir beber isto… olha cheira… é só álcool!”. O rosinha é fudido… Há séculos atrás conseguiram transformar água em vinho, em 2010, rosinha transforma água em vodka. Muito fácil!

No final da noite partimos para casa e em homenagem à Guidinha fomos de autocarro.
O dia seguinte foi complicado. As noites anteriores fizeram mossa e por isso para mim não houve queimodromo, no entanto o GQ não deixou de estar, e bem, representado na queima. Apenas falharam por não terem praticado o culto do Agra, mas isso foi compensado no dia seguinte!

P.S.: Se encontrarem uma nota de 20€ não toquem nela, muito menos a guardem. É um conselho que vos deixo…


Salve,

El Patron

Frase do dia

Enquanto mano-mano e el patron conversavam Miguel pergunta: "Tão a falar de que?"
Mano-mano: "Coisas que tu não aprecias..."
Miguel: "já sabia´, só podia ser isso!"

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Frase do dia

"Tu nem topas nem apanhas"
"Só ha uma coisa em que sou fraca... é no chuk chuk chuk" (enquanto fazia um movimento de flexão e extensão do antebraço e com o punho fechado)

By Nádia (do solário)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXV

3ª Queimada: “quantas cervejas tem pa pagar?” “13”


Como não poderia deixar de ser, a noite iniciou-se uma vez mais no Montiagra, apesar de Yo-yo ter reservado pelo menos mais 5 restaurantes (yo-yo a partir do momento em que entrou no GQ passou a andar cega o dia inteiro, a meio da tarde já se encontrava toda ganzada e a marcar jantares em vários restaurantes, “são coisas que não percebes”) o GQ acaba sempre no Agra.
Era a 3ª noite consecutiva e por isso só os mais fortes é que apareceram no jantar: eu, el gringo, Pedro, godgrace sempre acompanhada com os caloiros, madrinha, Jacob que esteve muito fraquinho e também uma ninfa de Baco com o mesmo denominação da Nádia do solário que ainda sonhava com um piço na parede!! Terminado o jantar demos início à operação “eu não preciso de avanço” que teve um desempenho muito satisfatório e contou também com a participação, ainda que de forma condicionada, da Madrinha e da Nádia (a que não dorme no solário). Algum tempo depois a Madrinha entra num estado ligeiramente “tipo-tipo” (numa escala de 0 a 10, em que 10 é o “tipo-tipo” do nosso menino, encontrava-se em 2, o que já é excessivo tendo em conta que falamos da Madrinha!) e começa a fazer lançamento de “ovários” enquanto deita todas as cervejas que estavam na mesa (não eram poucas!) e entorna tudo o que lhe aparece pela frente. Ao mesmo tempo, Nádia apenas contemplava as paredes, imagino que estava à procura de alguma coisa…
Como só os mais resistentes sobrevivem no nosso Templo, quando este encerrou já só restava eu, el gringo e Pedro, ou seja, 3 pessoas a contar com o pedro como diria a menina. Na mesa do jantar estavam no mínimo 25 garrafas deitadas e mais 10 de pé (as que bebemos depois da madrinha sair). “Senhor Zé quantas cervejas temos para pagar?” “13” “hum, muito bem… hoje bebemos pouquinho, tire aí 2 bagaços pá viagem”.

No recinto ocorreu um prodígio que, infelizmente, já não acontecia há muito tempo: a Elite Especial reunida no mesmo espaço, o que provocou uma onda de lágrimas pela multidão, inclusive a Nádia do solário que não conseguia esconder a enorme emoção, chorando de forma compulsiva. Mister apareceu depois de uma longa ausência e não estava “para as aparências”. Só podia resultar em “fim de mundo” e foi o que aconteceu. Shots, penaltys à mister e whisky aqueceram a noite, e nem a mija eliteliana faltou: “oh, isto não se faz… é a barraquinha. As casas de banho estão a 10m”, “calma carequinha… só tou a deixar a cerveja no local onde a bebi… já me podes devolver os 20 cêntimos do fino, ou então tirar outro…”

Ao final da noite ainda houve tempo para uma pequena sessão de pugilato a que se seguiu uma impetuosa montagem de uma ofensiva constituída por vários poveiros. Resolvido o caso partimos para o nosso alojamento, isto é, para o BES onde ficamos por um longo período de tempo… enquanto uns dormiam, outros discutiam qual o meio de transporte a utilizar ou apenas ressacavam a um canto na expectativa que um táxi emergisse do interior do banco. (Tenho alguma dificuldade em enquadrar muitos dos acontecimentos por isso não tenho a certeza se este episódio foi na madrugada de terça ou noutro dia, caso não tenha sido, solicito as minhas desculpas).

Acabamos por ir para casa de autocarro gratuito mas que o Pedro fez questão de pagar… andar de autocarro sem pagar é para meninos… todos a dormir amontoados chegamos inteiros a casa e ainda testemunhamos uma luta de maricas (a gritar “fascista” enquanto trocavam mimos, se é para andar à paulada ao menos que seja à Homem crl!!).

Deu-se por concluída a 3ª queimada, aquela que foi a noite da EE e que apenas faltou o camundongo da Elite que perdeu uma excepcional oportunidade de ser praxado.

Salve,

El Patron


Frases do dia

Guidinha: “Este leitinho soube-me tão bem…”

Guidinha: “Nós demos uma rapidinha”
Prof: “Qual é a doença mais grave?
Nádia (do solário): “Não se chama graves?”

Nádia (do solário): “Eu nunca mais bebi daquele leitinho com natas, e nem era daquelas natas…”

domingo, 16 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXIV

2ª Queimada: “os bagaços a mim não me batem…” só os autocarros

Esta foi uma noite que nasceu imperfeita. Depois da imposição de insígnias e de a minha madrinha NÃO me ter dado o grelo fomos assistir ao glorioso e para meu desalento, este não venceu, no entanto, para atenuar as mágoas existe o Montiagra e foi para onde abalámos após o término do jogo. Este foi o nosso lar nesta semana de queima e no primeiro dia que lá estivemos não brincamos e apostamos forte nos bagaços. El gringo estreou-se e a guidinha ingeriu-os como se de água trata-se (“os bagaços a mim não me batem”, claro que não!). O ritmo foi elevado e lembro-me de ter 3 bebidas à minha frente: cerveja, whisky do agra (uma novidade) e bagaços… foi, sem duvida uma penitência dura, mas que o GQ superou com maior ou menor dificuldade.

Por volta das 3h fizemos uma longa caminhada para apanhar um táxi e seguimos para o recinto. Era a 2ª noite e na nossa barraquinha começava-se a fazer os primeiros negócios simpáticos enquanto que nas fantasias godgrace dominava tranquilamente sendo vários os shots que lá bebemos.

Quando terminou a festa no recinto reencontramos à saída a guidinha e deu-se inicio a uma nova “festa”…

Completamente bêbada, alucinada, cega, desvanecida e mais qualquer coisa, Guidinha estava a delirar, nunca pensei que alguém conseguisse subjugar as famosas bebedeiras do nosso menino. Depois daquela cegueira o lugar no GQ estava forçosamente garantido. Uma maluquinha que andava (andar talvez não seja a palavra mais indicada) aos esses e a cada 2 passos tombava para rapidamente se erguer em busca de uma nova queda. A explicação para a enorme dificuldade da guidinha caminhar reside no calçado que utilizava… os sapatos que trazia provavelmente devem ter ficado danificados o que fez com que ela perde-se o equilíbrio (a hipótese do álcool ter afectado o cerebelo foi refutada porque a mesma, convicta, afirmara antes que os bagaços não lhe batiam!) e este diminuiu ainda mais com a perda de um dos sapatos e possivelmente com a humidade que quiçá existisse pela realização de alguma urgência fisiológica.

Depois de algumas dezenas de quedas encontrou um local discreto (à saída do recinto ao lado de um carro, no ponto de saída das pessoas do queimodromo) para proceder ao acto de expelir urina… depois disto, a mija da Elite em pleno centro dos aliados passa a ser um acto banal! A descrição do processo não vai ser feita, porque esta crónica pode ser lida por crianças… contudo posso garantir que a actividade foi realizada como um eliteliano teria feito, isto é, com um sorriso nos lábios, pois mijar é bom, e a fazer desenhos, imagino que terá escrito GQ no chão…

Guidinha não ficou por aqui… “passeava” pela circunvalação praticamente despida, e já só faltava o momento da noite e talvez até o da Queima: guidinha atropela um autocarro! Podem acreditar, é verdade, há testemunhas… para não ter que indemnizar os danos do veículo, projecta-se a grande velocidade para o chão e enquanto eu e o el gringo analisamos se chamava-mos uma ambulância ou um reboque, guidinha faz um colossal sorriso, ergue-se imperialmente e lança-se numa incursão vertiginosa até aos cachorros…

Mais 2 ou 3 quedas e conseguimos finalmente liga-la às máquinas onde permaneceu por período de tempo indeterminado.

Foi uma noite agressiva para a guidinha e imaginem só se os bagaços “batem-se”?

Terminara a noite da carequinha dos autocarros e começava as visões da Nádia piços… ela continua a jurar ter visto uma piça na parede que mais ninguém viu… foi a aparição da piça! Nádia acho que estás a precisar de ajuda, só não sei se é psicológica ou física …
Encerrou assim a 2ª queimada que teve Macxis depois do descanso merecido (à hábitos que o GQ nunca abdica).
P.S.: Caso sejas o pai ou a mãe da guidinha, nada disto aconteceu, é pura ficção.
Salve,

El Patron

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXIII

1ª Queimada: serenata – “5 minutos”


Primeiro dia primeira bebedeira. A noite de sábado começou com vinho do porto para abrir o apetite para o jantar de serenata onde esteve grande parte do GQ que também se dividiu por outro jantar em casa de Yo-yo. O jantar decorreu dentro da normalidade, muita sangria e muita cerveja mas o melhor ficou guardado para o fim… à saída e enquanto uns roubavam presunto (meninos!) para os doutores uma “piriquita tinta” veio parar ao meu bolso mas por lá ficou pouquíssimo tempo.

Terminada a refeição partimos para o local das lágrimas onde eu e a madrinha éramos os únicos insensíveis incapazes de chorar apesar do enorme empenho (deve ser de família). Após o final da serenata e das botelhas de porto e de tinto dirigimo-nos para o queimodromo afim de progredirmos na nossa cegueira, no entanto, alguns membros ficaram pelo caminho e não foram para o recinto. Como o sentido de orientação já não era o melhor acabei por me perder do grupo mas pouco depois encontro yoyo e el gringo e partimos à procura de táxi de modo a deslocarmo-nos para a queima de metro! (sempre é melhor do que: “vamos a pé porque de táxi é muito longe”). Dos aliados até ao recinto foi uma viajem muito longa e teve uma espera da mesma dimensão por parte da Kika que ficou a conhecer os famosos “5 minutos” (“não entres, tou mesmo a chegar… já te tou a ver… tou com o braço no ar, não me vês?”, bem… ainda estava nos aliados!)

No queimodromo foi o fim do mundo habitual e fizemos o percurso que para mim foi o único que conheci nesta queima: gandra-dentaria-fantasias-dentaria(até o segurança mandar embora). Era o primeiro dia e como quem trabalhava em dentaria não eram estudantes de lá tivemos algumas dificuldades em negociar as bebidas e portanto era difícil conseguir um fino ou 1 shot a menos de 30 cêntimos…

No final da noite sobrei eu, o Pedro e a Yo-yo que se encontrava ligeiramente alcoolizada, isto é, não conseguia andar sozinha!!! Tivemos de a conduzir até ao táxi mas antes tivemos de parar na casa de banho – atrás da pizza hut – para a yo proceder ao alívio da cevada maltada (na próxima rubrica vão tomar conhecimento de uma actuação menos morosa). O táxi que apanhamos esperava por umas meninas de Lisboa que eu vira a dirigirem-se para o metro depois de tanto esperar mas que minutos depois de entrarmos surpreendentemente voltaram a ligar ao taxista a dizer que continuavam à espera dele… coitadas… lá tiveram que esperar mais alguns minutos. Já não há pessoas honestas neste mundo! (ficam avisados, o GQ é experiente a furtar táxis).

Concluiu-se assim a primeira noite de queima.

Salve,

El Patron

terça-feira, 11 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXII

Prólogo:
Terminou a queima e chego ao fim desta longa jornada todo queimado (também no sentido literal da palavra). Se a minha memória o permitir vou expor os acontecimentos mais importantes e alguns dos mais invulgares de cada noite. El gringo fez, e bem, o resumo da queima, eu irei aos pormenores de cada “queimada”. Foi uma semana muito dura que começou com a festa de pré-queima na quinta e terminou (pelo menos para mim) na madrugada de segunda com os festejos do título do Glorioso. Houve um pouco de tudo durante esta batalha, pena não ter ficado tudo gravado na minha mente, para o ano temos de arranjar não um cool-cronista…

Antes de começar a epopeia quero dar as boas vindas aos novos membros que em breve terão direito a figurar no cabeçalho do blog. Os membros são: El gringo, um guerreiro que já escrevia neste espaço, muito assíduo nas saídas GQ e iniciou recentemente o culto pelos bagaços do agra; Yo-yo, uma espécie de madrinha, inicialmente embebedava-se com o cheiro da cerveja mas a forte vontade de entrar no ilustre Grupo das Quintas fez com que rapidamente se adaptasse ao whisky e actualmente até já bebe bagaços (a evoluir desta forma será a próxima eliteliana); Pedro (ainda sem cognome) outro guerreiro que não falha nenhum combate mas que tem alguns aspectos a melhorar (por exemplo a ingestão do elixir da memória); Inês (também conhecida por Panão-Anão), bebedora exímia de bagaços e destruidora de veículos públicos confirmou um lugar no GQ depois da 2ª noite de queima (além da entrada terá também um post só dela); Azize (também conhecida por: Nádia, Joana, Patrícia, Maria, Sofia, Catarina entre outros), há muito que merecia um lugar, não pela regularidade (pelo que bebe sim!) mas sobretudo porque depois da ida do nosso menino para a Covilhã ficamos sem ninguém para massacrar e precisamos da frrrresca; Jacob, o ponta que não é de lança, entra pelos mesmos motivos da azize (apenas uma pessoa era insuficiente para substituir o nosso menino), porque ao fim de 3 anos com o GQ aprendeu muito e também porque precisamos de alguém para encontrar dinheiro para suportar as nossas bebedeiras.

Está apresentado o sangue novo do Grupo das Quintas. A todos desejo boa sorte e relembro um dos nossos lemas: uma vez GQ, GQ para sempre!

Amanha fim do mundo em Coimbra.
Salve,

El Patron

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Frases da queima

Madrinha: "Toma lá, atirei-te os meus ovários!"

Madrinha: "Enfiar o braço? Eu não consigo... a mim não dá. Não é com as minhas mãos..."

Madrinha e/ou Nádia piços: "Eu bato até claras"

Nádia piços: "Eu sou a pessoa mais badalhoca daquela faculdade"


El Patron

"Ai o carrrrrralhinho" - IV

Caríssimos,

Queima das Fitas, Porto 2010 – Dias de Luta, Dias de Glória… E de constante bebedeira! Não houve cá espaço para qualquer possível ressaca! Assim foi a nossa semana… Extremamente cansativa, destrutiva (o meu estômago que o diga…) mas super divertida e com muito alcool à mistura. Sinto-me com menos 20 anos de vida!

Primeiro dia: Jantar na casa da nova membro do grupo, Yoyo. Bebeu um copito e ficou toda maluca… Tirando este incidente, deu espaço para o jogo do Nhééé, e para mandar a baixo umas cervejas e umas garrafas de vinho. De seguida, Leões para uns finos… E… Recinto com o Fim do Mundo a ser instalado! Shots e cerveja tomaram conta da noite…

Segundo dia: Jantar no templo Montiagra. Estreia nos bagaços pela minha parte, muitas Super (que se bebeu… as que se pagou até é hilariante) e recinto para o Fim do Mundo! Mais cerveja e shots… Neste dia à que se fazer referência à Azize ou lá como é que é o nome dela (Será que ela tem um nome para ser chamado durante a semana de Queima ou assim?): Chorava baba e ranho e só dizia que erámos grandes amigos dela… Qual o motivo? Ao que parece nenhum…! Acho mesmo que a Azize precisa de aconselhamento e de apoio medico próximo com a maxima urgência…Coitadita!

Terceiro dia: Mais um jantar no templo. Mais do mesmo e muita, mas mesmo muita ceguice! No recinto fui até aos 10 shots, mais finos! Tempo para ser instalado o Fim do Mundo e regressar a casa com um copo de Whysky-Cola na mão na companhia de alguns membros do Grupo das Quintas… E… Apanhar a Panão-Anão no meio da rua… Mas acho mesmo que este ponto, embora sendo o mais alto da noite, salto à frente por razões óbvias! Acho que eu e o El Patron ainda temos um bocado de pesadelos…

Quarto dia: Templo de novo para mais uma jantarada! Mais Supers, mais bagaço e mais barato ainda no final… Parecia preço de saldos as nossas noites no Agra (O Sr. José qualquer dia fecha as portas à nossa conta… Ou será que é por dizermos que fica na conta do Jacob que ele nos leva mais barato?). Tempo e espaço para conhecer uma membro do grupo que andava desaparecida em terras lisboetas: A Madrinha. A visita já era pedida à algum tempo, mas tenho ideia que ela regressou à capital mais pobre (entenda-se como leve) do que quando veio à Invicta… Dizem que atirou um ovário fora e levou um piço de papel desenhado para casa! Bem, cirurgias à parte, foi mais uma vez no recinto que o Fim do Mundo foi instalado: A barraca das Fantasias ficou em crise com o meu ataque e o do Gajo das Antas. Acho que acabámos com o stock de Whisky e Absinto em shots! Mas ainda se conseguiu ir beber mais uns na barraca da FMDUP e…! Tenho recordações vagas que acabámos a noite a dormir no banco à beira da rotunda da Anémona com A Madrinha a chatear que tinha de apanhar o comboio para Lisboa… Pareciamos mendigos! Acho que tinhamos a ideia de que o taxi nos ia lá buscar dentro e nos por em casa a dormir… Quando acordámos já o sol ia alto e A Madrinha estava sem voz de tanto berrar que tinha de ir para Campanhã apanhar o comboio! Voltámos a casa de autocarro (que embora sendo de borla, o Pedro fez questão de pagar) e voltámos adormecer a monte lá dentro! Acordei com a Nádia a bater-me para sair do autocarro porque não tinha modo de acordar! São realmente coisas que não percebes…

Quinto dia: E último! A minha queima do Porto foi encerrada, com uma destruição maçiça. Não dava mesmo para mais… Começou na casa da Kika com muita cerveja e uns Whisky’s-Cola a serem distríbuidos por mim, pelo Pedro e pelo Gajo das Antas. Recinto com muitos shots (desta vez perdi-lhe a conta…) e uma bebedeira enormissima. Sei que acabei a noite, tal e qual como todas as outras, com o segurança a berrar: “Jovens, jovens…Tenham paciência! Vamos lá embora que o recinto vai fechar!”… Sei também que o Pedro consegui descurtinar uma amiga qualquer de Gandra que nos levou a casa! Ainda tive tempo para marcar território à porta de casa, com uma mix à porta do prédio e dormir… Até acordar com o estômago a arder e a suplicar para não beber nos próximos tempos! Mas, como bom membro, não me deixo vencer pela dor estomacal e esta próxima semana, ataco juntamente com os restantes membros do Grupo das Quintas a Queima das Fitas de Coimbra! Pelo menos assim o espero…

Termino este post, pedindo ao El Patron que faça o favor de renovar a página do GQ com algumas fotos dos novos membros oficialmente inscritos, e com os relatos de frases típicas que nos vão sempre acompanhando em cada saída. Saliento também ainda a Queima fraquinha que o Jacob fez (já nos habitua às más exibções ultimamente) e também ao novo nome da Ninfa de Baco, Nádia, que se passa a denominar de Nádega Piços!

Acho que também era de enorme valor um mega jantar no templo do Agra, numa quinta-feira está claro, com uma mega saída, em que fosse marcada a presença todos, mas mesmo TODOS os membros do GQ. Aqui fica a proposta para esse jantar que com certeza será dos melhores de sempre!

Saudações alcoolicas,

El Gringo

sábado, 1 de maio de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXI

“Não tens mamas!”
“Mamas?”
“Não tens mamas.”
“Mamas?”

Foi o último ensaio antes da queima e foi mais uma quinta forte que mostrou que o GQ está em plena forma para a destruição derradeira.
Esta saída para não variar (e ainda bem) começou no nosso templo e decorreu de forma tranquila pelo menos até à quinta super. Enquanto aguardávamos que o Jacob resolve-se um problema com o seu amigo do balcão, eu e o Pedro dávamos inicio à operação yellow submarine a que mais tarde também se juntaria o nosso menino e posteriormente o eliteliano mano-mano e mais 2 pontas de lança poveiros que em dia de julgamento vinham com um só pensamento: “castigar”.
Após o jantar seguimos para um bar nos aliados e devoramos umas chouriças assadas. Depois foi a vez de assistir à fase “tipo tipo” do nosso menino. Já tinha saudades destes momentos… Se bem que desta vez, ele até não teve muita responsabilidade… a culpa é da falta de informação que deveria existir nas caixas de multibanco… qual é a caixa de multibanco que diz que o andante não permite levantar dinheiro? Não existe… pois… como é que o nosso menino ia adivinhar que a caixa de multibanco não aceita o andante do metro? “São coisas que não percebes”!!!
Depois de experimentar todos os multibancos dos aliados encontramos o mano-mano a estagiar mas a maior surpresa (e também um pouco de desilusão) foi o facto do líquido ingerido não ser o notável golden loch. Minutos mais tarde partíamos para a festa mas o nosso menino ainda havia de experimentar mais 2 ou 3 caixas de multibanco (na Covilhã o andante de metro do porto da para fazer levantamentos de 5€).
Na festa foi fim do mundo. Eu e o Jacob dividimos tarefas, isto é, o Jacob encontrava senhas de bebidas e dinheiro (curiosamente estes pertences não eram perdidos pelo nosso menino) e eu negociava o preço das bebidas… “aqui não há borlas, eu sou de medicina e não consigo”, “eu sou do GQ, observa e aprende… muito fácil” e foi!
Àsssssaaaaaaaaaaaa
No final da noite reunimo-nos à saída para despedirmo-nos de todos os que foram à festa: “Àssssssssaaaaaaaaaa suuuas p…”
A festa terminou e os aspectos a salientar são:
  • o nosso menino não perdeu nenhum objecto pessoal e quando chegou ao carro beijou as chaves e agradeceu a Baco;
  • Jacob desapareceu durante a noite, testemunhas afirmam tê-lo visto na casa de banho com o amigo do balcão, eu acho indecente estes boatos, pois não era o “amigo do balcão”, era outro amigo;
  • eu e o Pedro conseguimos ir a orto;
  • mano-mano conseguiu chegar depois da aula terminar.

A festa tinha acabado mas o dia ainda não. Depois da aula houve tempo para ressacar na fmdup enquanto o Coelho (o poveiro) se passava com alguns pormenores da faculdade e ainda para fazer uma pequena visita à faculdade de direito.
Àsssssssssaaaaaaaaaaa
As saídas GQ são sempre imprevisíveis e nunca se sabe o que pode acontecer…
Boa sorte para a queima e lembrem-se que num ano há 52 quintas-feiras mas a queima é apenas uma semana. Por isso espero encontrar todos, todos os dias!


Salve,

El patron