terça-feira, 19 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXII





Tenho alguma dificuldade em constituir mentalmente a última saída, foi uma noite surreal e a realidade confunde-se com ficção!

Mais uma vez, esta quinta começou com um pequeno pré-estágio na dona Aurora e contou com a presença do carequinha master que cometeu duas loucuras: beber 2 finos antes de uma aula (mesmo que fosse depois seria uma loucura, “vamos com calma”) e chegar 2minutos atrasado à mesma… apenas o primeiro episódio caricato deste dia/noite.

Mais tarde seguimos para o templo e não faltou a “água benta” do GQ, também conhecida como cerveja, que abençoou como sempre a noite de Quinta-feira. Uma curiosidade da cerveja é o novo slogan da super bock, agora as granadas e as bazucas trazem inscrito “manda vir mais”. É um assombroso plágio. Desde a origem do GQ que a frase “manda vir mais” é pronunciada por todos os elementos. Só falta a sagres furtar a “eu não preciso de avanço”! Uma indecência…

Depois do estágio com os pesos pesados do Grupo das Quintas (eu, Pedro e El gringo), com o Franco e um ponta de lança poveiro, seguiu-se o jantar, já com a presença da menina e de uma amiga “francesa”. Terminada a fase menos relevante do jantar, a comida, atacamos o álcool com toda a pujança e enquanto eu e a menina decidíamos qual a discoteca que íamos entrar sem pagar os primeiros bagaços chegavam à mesa. A veneração à aguardente divina foi extensa… não estávamos a beber shots de bagaço, estávamos a beber copos de bagaço (“oh Sr. Paulo acha que isto está bem servido?”). Conseguimos esgotar com o stock de bagaço do agra, proeza nunca antes conseguida: “meninos não posso trazer mais porque o bagaço tá mesmo no fim”, muito fácil.

Já encontramos várias figuras no templo, a mais recente foi o Sr. Paulo, o “b”idente do agra, que terá umas linhas de fama neste blog. O Sr. Paulo, depois do Sr. José, é o empregado mais generoso do templo. Capaz de refundir no bolso dois bagaços sem o chefe suspeitar, apto a ameaçar verbalmente clientes não habituais que queiram entrar no templo em hora de “culto” e habilitado a tirar cafés com cheirinho. Uma coisa que asseguro é aprender a língua do Sr. Paulo, ainda não descobri qual é, mas o dialecto é frequentemente praticado no Agra e dava jeito para conseguir comunicar com alguns empregados.

Quando o Templo se preparava para encerrar, cumprimos a tradição do café com o “perfume” e abalamos para o S. João onde o grupo se desapegou, isto é, abandonaram-nos (eu, a menina e a carequinha “francesa”) junto a uma paragem de táxis, como se alguma vez os fundadores precisassem de um… como o enjoy já tinha encerrado resolvemos entrar para beber uma caipirinha e assim o fizemos. Segundo a menina (pois eu não me lembro), ficamos com uma recordação da casa, depois da vaca, foi a vez de um baralho de cartas… “são coisas que não percebes”.

Terminada as caipirinhas a menina começou finalmente a trabalhar para o GQ… solicitou descaradamente boleia a um suposto desconhecido que só depois de 5minutos de conversa é que apercebi-me que afinal tratava-se de um aluno de dentária. Era um dever deixar o GQ no VR e foi isso que aconteceu, depois de soltar os amigos em casa veio proceder ao nosso transporte até ao via.

À entrada da disco a menina continuou a trabalhar e conseguiu de forma insólita um punhado de senhas para bebidas, somente porque pediu (muito fácil). Como tinha imensas bilhetes de bebidas, guardei o meu cartão, habitualmente usado para o fabrico manual de senhas. Dentro do Via Rápida fizemos fim do mundo (ou devemos ter feito, não tenho muitas memórias). Lembro-me de nascerem whiskys nas minhas mãos e de entrarmos na vip do VR para roubarmos discos de vinil ao dj. Muito agressivo!

Entretanto, começaram a surgir alguns problemas na metabolizarão do etanol e talvez pelo muito fumo que existia na da disco a minha visão começou a ficar turva e quando começava a melhorar a menina deambulava na rua com 3 pulseiras na mão para entrarmos na vogue, uma vez mais, à pala. O fenómeno começou no ano passado e tem vindo a repetir-se frequentemente este ano. Sempre que a menina sai comigo no porto, apenas pagamos a entrada na primeira discoteca. O prodígio só está ao nosso alcance, também somos os fundadores do GQ mais presentes. Depois da entrada “muito fácil” na vogue arrecadamos uma groselha com a encenação de embriaguez da carequinha “francesa” e continuamos a espalhar o pânico até ao fecho da disco.

O nível das saídas tem subido exponencialmente e a este ritmo duvido que o meu fígado chegue ao final do curso, mas eu gosto de desafios por isso vou tentar…

Xis

No dia seguinte acordei, além da ressaca e do baralho de cartas, com a Nádia que eu não acordei a acordar-me. O facto de me ter esquecido é revelador irrefutável da agressividade da noite… acordei também com um peso na consciência por ter intrujado novamente as discos e até pensei em devolver ao via as senhas que ainda tinha e de pagar a entrada na vogue mas depois lembrei-me dos 200€ que o nosso menino pagou nos 2 cartões que perdeu na vogue e após alguns cálculos concluí que eu e a menina ainda temos crédito na discoteca!

Nota: Apenas referir o acto heróico de um elitiliano, a saber, o gajo das antas, que fodeu mais um caranguejo, o pinhaozinho. É conhecido que o desporto predilecto do rosinha é a caça aos crustáceos e desta vez apanhou a maior lagosta do aquário. Acabou com o sistema do dedinho… o GQ já tinha encontrado forma de contornar o sistema, no entanto é de assinalar o fim dos “dedinhos”. Portanto, já sabem carequinhas, quando passar a folhinha tratem de dar um autógrafo meu aos professores.

Salve,


El patron




El Patron



Frase do dia

"O professor tem boca para a coisa"
By Nádia do solário

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXI

O grau de dificuldade está a aumentar e, ainda em inicio de época, já só os mais fortes sobrevivem. No tour etílico da última quinta foram várias as baixas, o que vem provar a falta de ritmo das mesmas.

Como sempre, a noite começou no nosso Templo e teve a presença de alguns convidados do el Gringo e da menina. Todos eles muito fraquinhos relativamente ao GQ mas que tiveram a enorme honra de jantar connnosco. Enquanto aguardávamos a chegada das Nádias, da Madrinha, da menina e das restantes carequinhas, eu, o Pedro e el gringo avançávamos com o estágio (de referir que na mesma tarde houvera pré-estágio). Entretanto chegaram as meninas e demos início ao jantar. A Nádia do solário levou um ”baile” que até a mim deu pena mas no que a penaltys diz respeito esteve muito forte, até desafios em que se encontrava em inferioridade os conseguiu vencer com distinção.
Mais tarde chegou a sheila e o jacobino que agora nem cumprimenta os amigos… Estávamos todos finalmente reunidos e portanto passamos ao culto dos bagaços. A poderosa aguardente divina faz milagres e depois da sua ingestão (em grandes quantidades) tudo é possível…

Terminados os bagaços abalamos para o enjoy mas este encontrava-se fechado e voltamos ao nosso lar. O Sr. José recebeu-nos de garrafa aberta e o segundo round foi bastante agressivo. À saída, como sempre, cumprimos o ritual do café com cheirinho.

Entretanto, jacob já tinha desaparecido e, com quem não digo para não criar problemas matrimoniais. No caminho para o táxi ainda encontramos o mano-mano com 2 botelhas e 3 pontas de lança poveiros.

Chegado ao via e 2 whiskys depois, a história da noite começa a ficar turva… meter um bar de dentaria a trabalhar no via é promover a cirrose no Grupo das Quintas… verdadeiro fim do mundo! Contudo, só os mais resistentes conseguem sobreviver num ambiente tão hostil. A EE e os que estão sempre presentes não provaram o chão do VR…

No total foram contabilizadas 4 baixas: a menina que depois de algumas noites de readaptação às exigências GQ tombou, ou seja, ficou com muito sono e pediu para a deixarem dormir; Nádia do solário, ausente nas últimas noite, pela primeira vez arrastou-se pela disco (como consequência, também pela primeira vez não a consegui acordar); Coelho, um ponta de lança poveiro habituado a “castigar” foi castigado pelo whisky; o primo do el gringo que afinal não é primo ficou agastado com o strip na discoteca e pouco depois ficou K.O.

Foi lindo! A menina e o coelho lado a lado a gregarem, a Nádia do solário a cambalear e o primo que não é primo aterrado nos sofás. Só não vi godgrace a dançar no balcão mas tal facto não ter ocorrido é muito improvável.

Terminada a festa foi a vez de carregar as pessoas inconscientes para casa.
Foi uma noite muito violenta, o GQ está muito forte e pode balançar “mas nunca pára”!

Amanha há mais…

Salve,

El Patron

Frase do dia

"Mais vale ter os braços abertos do que as pernas"
"No passa o dedo? mete a piça pa foderes o sistema"
"Cnhece a anedóta do boi e da vaca? É que você parece a vaca!"
"Em Arouca há bons bifes"
"Tá gravida?(sim) É você o pai? (não) Queria ser? (não) Então não há problema..."

by prof carequinha

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXX

De volta ao ataque! Depois de um período merecido de férias, o Grupo das Quintas voltou a distribuir magia pela invicta com algumas “saídas” de grande nível, subentenda-se, de grande teor alcoólico. A última das quais operou-se na passada Quinta-feira e será adornada nesta rubrica.

Como sabem, vivemos tempos delicados na FMDUP devido ao sistema de “domínio” da assiduidade implantado pelo tio do nosso menino. Agora temos de dar o dedinho (ou os dedinhos para quem preferir), no entanto, como sempre, o GQ obtém uma forma de foder o sistema! E já conseguimos solução para este. Podem inventar o que desejarem mas as Quintas continuaram a existir e o GQ não deixará de as cumprir…

Voltando ao objecto da crónica, a última Quinta começou bem cedo. As 2h da tarde demos inicio a um pré-estagio no café da Aurora (tenho uma premonição de que vamos passar aqui muitas tardes) e seguimos muito entusiastas para as aulas invadindo a sala cantarolando: “e aí chupa toda/ eu disse toda”, para a nossa professora da terra de Vera Cruz que teve a sorte ou o azar de não estar presente…

Terminada a aula seguimos para o estágio no nosso Templo que contou apenas comigo e com o Pedro. Enquanto víamos os corruptos ganharem roubado ingeríamos a cevada fermentada e escutávamos atentamente as histórias do Senhor José. Entretanto chegou el gringo, a menina e o franco que teve o deleite de jantar com o ilustre Grupo das Quintas. Findado o jantar avançamos para o culto ao elixir da memória. A veneração aos bagaços foi um pouco difícil visto que já não era praticada há algum tempo, no entanto, não existiram baixas a assinalar. À saída do Montiagra ainda houve lugar à tradição criada na Queima: café com cheirinho! Muito fácil…

Num estado de embriaguez crescente, rumamos para o enjoy e apostamos nas caipirinhas. Pouco depois juntava-se godgrace à festa o que aumentou exponencialmente o nível de loucura do grupo. Mais tarde seguimos para a festa do semáforo (não vou fazer trocadilhos pois já foram todos feitos desde o inicio da semana). Uma vez chegado ao VR partimos para a vogue e daqui novamente para o via. À porta do “semáforo” os ânimos inflamaram-se quando a menina resolve cometer o delito de entornar whisky com a agravante do acto ter sido deliberado… quase se assistia a um combate de boxe entre ela e o Franco! Serenado o conflito entramos finalmente no Via Rápida.

5 minutos depois abandonávamos o semáforo e partíamos para a vogue. Godgrace que ainda não percebeu a aptidão que eu e a menina possuímos para intrujar as discotecas, optou por ir de carro, prescindindo inconscientemente de uma entrada gratuita. De facto, quando eu e a menina saímos à noite, não temos por costume pagar as entradas nas discos, e por vezes, sempre, as bebidas consumidas nas mesmas. Fomos presenteados por Baco com um “Free pass eterno”…

Uma vez na vogue tratamos de praticar a “destruição”, mas, pela primeira vez, não vi a Grace em cima de um balcão, nem de um simples palco… Mais, a Grace não estava de minissaia e todas as pessoas presentes eram conhecidas dela (só isso pode explicar o desenrolar invulgar relativamente a uma noite comum).

Ao amanhecer,” sequestramos “ um autocarro de caloiros e com algumas trocas de mimos partimos para casa. Em casa das meninas, invariavelmente acordei a Nádia do solário, contudo de forma muito mais delicada. Confesso que já tinhas saudades…
Foi assim, mais uma saída bastante agressiva do distinto GQ. Estamos a entrar num ritmo forte e tenho um feeling que a prof de mdpc não me vai conhecer sóbrio…

Salve,

Frase do dia

A menina: "anda vamos para a vogue, lá é so gajas com cieiro!"

El gringo: "Tás sóbria?
Godgrace: "Tou. Não vou comer ninguem."