quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Xis: “são coisas que não percebes…” XXXIII

O grupo das quintas continua imparável. Depois de uma folga voltou em grande e, desta vez dividido entre o porto e braga, continuou com a sua sina (essa de apanhar a puta todas as quintas). Eu estive na terra do Mister e é a “aventura” do comboio que será dissertado.
Como todas as quintas desta nova época, o pré-estágio decorreu na dona Aurora às 2 da tarde! Eu, o Pedro e o franco fizemos o aquecimento com cerveja e prosseguimos o estágio na estação de comboio com a mesma cevada prodigiosa. A viagem foi tranquila e apesar do assédio do franco, a botelha de tinto que o Pedro trazia aguentou-se até à cidade dos arcebispos.
Em braga cumprimos com o meu aforismo: comboio sem rally antes não é comboio. O teste de cirurgia não abateu o “rally tascas”, apenas o adiou por umas horas, porque o nosso começou em braga e dentro do “comboio do caloiro”.
A nossa gloriosa peregrinação iniciou-se no café com nome sinónimo do adjectivo da mesma (só para dar o nó), ou seja, no café Benfica. 3 bazucas depois avançamos alguns metros e paramos no café seguinte para nova rodada. Como estávamos com pressa nem abancamos, seguimos de copo na mão para o tasco seguinte para repetir a acção praticada nos anteriores: beber! A maratona continuou do mesmo modo até passarmos pelo macxis onde decidimos quebrar a rotina e então, comemos e BEBEMOS, uma vez mais…
Terminado o Mac entramos no café com um balcão compridíssimo em que o tempo que demorava a que o empregado chegasse com a cerveja dava para ir comprar uma no café ao lado e beber enquanto esperava pela primeira. De copo na mão voltamos para trás à procura de um mercado para comprar Golden lock uma vez que na garrafeira que havíamos encontrado não tinha “u-isque” de qualidade. Também uma garrafeira chamada “banana” obviamente não poderia ter golden lock. Encontramos num shoping e antes da compra do precioso malte fermentado resolvemos dar uma bela de uma mija. No entanto, o quarto de banho dos homens estava fechado e como a bexiga enviava sinais nervosos com a informação “não dá mais” eu resolvi reflectir. Parei e pensei: o que faria a guidinha nesta situação? E fiz o contrário, isto é, fui mesmo a um quarto de banho, o feminino mas um quarto de banho... Instantes depois eu e o franco estávamos a ser expulsos…
Com a botelha de “u-isque” seguimos em frente e paramos novamente no café do balcão gigantesco só para praxar os empregados e avançamos com o nosso rally. À medida que caminhava pelas ruas ia revivendo alguns momentos do último comboio em braga. Foi há alguns anos, já não me recordo bem mas também tenho a impressão que mesmo que tivesse sido no dia anterior iria padecer do mesmo mal.
Embriagados mas nunca perdidos seguimos até os bares e encerramos aí o nosso “rally tascas”.
“Num tá frio num tá quente tá meno”
Finalizado o rally fomos comer, encaminhámos uns carequinhas para jantar connosco e encontramos um restaurante com os requisitos mínimos necessários a receber o GQ, requisitos esses que são: possuírem um barril de cerveja e alguma forma de transportar a mesma até aos elementos, normalmente é um copo mas se nos dessem umas palhinhas podíamos beber directamente do barril…
A agressividade do rally teve consequências no jantar. Eu, o Pedro e o Franco estávamos todos fodidos e portanto fizemos fim do mundo dentro do restaurante. Devastávamos tudo à nossa frente, semelhante (nós de forma mais civilizada) ao jantar do ano passado em Coimbra em que a menina e a carequinha que pretendia praticar “parapente” sem o parapente destruíram o Mac de Coimbra!
Mais tarde, roubamos uma faixa, entregamos aos caloiros e seguimos para um bar. Bem… isto é o que me lembro. Não sei se foi bem assim, nem mesmo se por esta ordem. Depois do jantar existe um apagão nas minhas memórias e só me lembro de estar num bar a beber e acidentalmente (ou não) queimar o olho de uma caloira.(Vês Grace? Sempre a me incriminares de te queimar as mãos, olha o que te acontecia se não fosses minha amiga…). A ilação que retiro é que quem não se junta à cegueira, fica cego… literalmente, infelizmente para ela…
“Num tá frio num tá quente tá meno”
Depois, abalamos para o recinto e fomos forçados a uma longa marcha que serviu para destilar muito do álcool. À porta do recinto, o Pedro e o franco resolveram imitar o que eu e a menina fazemos semanalmente e entrou sem pagar. Como? Através de algumas colagens feitas na cara do segurança! Muito (mas muito) fácil. Uma vez dentro, fizemos uns minutos de fim do mundo e depois repousamos outros tantos (a idade já começa a pesar!).
Aquando do regresso perdemo-nos. Tive de furtar um autocarro para dentaria e só voltei a encontrar o Pedro na invicta. Quanto ao franco ninguém sabe o que aconteceu… depois da história do regresso a casa em boxers tudo pode ter acontecido…
A ressaca de sexta foi curada com macxis e infelizmente a Nádia do solário não voltou a ser acordada. Mas foi a última vez… já coloquei uma lembrança no telm. Amanha não me esqueço!!
Amanha baconal. Espero ver o GQ em peso numa festa com tradição eliteliana. É provável que se repita a Special dance poveira…

Salve,

El Patron

2 comentários:

Anónimo disse...

quem era a carequinha que pretendia praticar “parapente” sem o parapente? lol

Anónimo disse...

É a sara, uma gaja que na queima queria saltar da varanda da casa da grace