Xis: “são coisas que não percebes…” X

Fim do mundo. É esta a melhor expressão para descrever a fusão.

A fusão teve a particularidade de conseguir juntar todo o GQ à excepção do Mister. Da capital deslocaram-se a menina e madrinha, da Covilhã o nosso menino, do porto mas ultimamente ausentes, cloni e rosinha e os mais assíduos eu, mano-mano e godgrace. O Grupo das Quintas embebedou-se como se não houvesse amanhã. E de facto não houve.
O estágio decorreu em casa do Jacob e ao contrário dos outros anos não passamos pelo templo, quebrando-se, assim, a tradição dos anos anteriores. Enquanto o careca master utilizava os seus poderes na tentativa de não apanhar a puta, a Elite experimentava a gelatina preparada pelo Jacob acompanhada com sangria (que já fizera vitimas anteriormente) e as imprescindíveis minis. A dada altura telefonou-nos o nosso menino acabado de chegar da Covilhã e com muita vontade de morrer (tanta que morreu mesmo). Enquanto o rosinha dava as indicações erradas, nos preparávamos as bebidas para o jantar, apesar deste ser com bebida à descrição, o GQ nunca arrisca e portanto preparamos 2 garrafas para cada. Terminamos o estágio com whisky e partimos rumo à fusão passando ainda pelo académico para trazer o nosso menino que aguardou “5 minutos” pela nossa comitiva. (O carro ficou junto ao académico e curiosamente ainda lá deve-se encontrar…)
À porta da fusão foi a vez de: “vamos dar uma nos aliados?”, seguido de especiarias para que o jantar fica-se melhor temperado. Kun ainda teve tempo para desperdiçar umas garrafas. Já começava a dar indícios de fraqueza (“não é da Póvoa, é da vila”).
O jantar aconteceu de forma tranquila até que após a sobremesa luís transforma-se em “Majin kun” como prognosticara o Jacob. A metamorfose teve as seguintes características: perda total do sentido da audição, perda parcial da visão, movimentos invulgares com os braços, agressividade com qualquer objecto (em particular os de vidro) e perda da racionalidade. Estava a poucos minutos do hospital… “tipo tipo não percebes”.
Entretanto extinguiram as bebidas, e foi necessário procurar outro local para continuar o combate. O sentido de orientação já começava a ficar afectado e depois de umas voltinhas pela cidade conseguimos encontrar o piolho e aventuramos nos baldes até à chegada de um elitista acompanhado de 3 pontas de lança poveiros, entre os quais Kiwi (desta vez não conseguiu o desejado par de damas).




Durante os baldes fui informado da primeira baixa do GQ, nosso menino era transportado pelos seguranças até à ambulância. De salientar o progresso verificado, na sua festa só resistira até as 11h, desta conseguiu até bem perto da 1h. O ex camundongo da Elite Especial (não) desilude… Todos apostavam que iria grafitar e grafitou, todos arriscavam que perderia o casaco e perdeu, todos apontavam o inem como destino final e foi mesmo! Só esquecemo-nos da possibilidade de perder as chaves. Espero que o nosso menino tenha seguido a sugestão de mano-mano e tenha revisto a apólice de seguro contra perdas de vestuário e cartões de discotecas.
Regressamos à festa para a loucura habitual. Nesta altura Grace já dançava no palco e o prof da aula de sexta trocava materiais como gesso e alginato por outros de consistência muito diferente (aprendeu com o kiwi). A partir daqui as recordações começam a falhar. Lembro-me de alguns shots com as meninas do GQ e de acordar em casa sem telemóvel, casaco e o gorro de uma belga (“it’s mine”; “non non non”).
(Continuo sem perceber alguns acontecimentos da noite…)
Importa referir que a menina também morreu para a vida, a madrinha bebeu mais do que uma mini, godgrace não fez arte no “chão” e mano-mano não fez justiça.
“O caranguejo está a falar sozinho” foram as primeiras palavras que ouvi, seguidas de: “nheeeee… tou ao telemóvel… não percebes”. Desta vez não colocou o telemóvel a despertar para as 9 para acordar o mano-mano para o acordar às 10 para ele meter o telemóvel a despertar para as 11 para ir a anatomia às 12.
A EE acordou ainda bêbada e para evitar a ressaca avançou para umas loirinhas e seguiu para as aulas da tarde. Ao final da tarde houve Mac xis e ao princípio da noite foi o momento de recuperar os meus objectos pessoais. A diferença entre um eliteliano e um camundongo da EE está aqui, o Eliteliano nunca perda as suas coisas, deixa as propositadamente para mais tarde as recuperar. Muito fácil.
Esta fusão foi bastante hostil.
Bom Natal.

Salve,

El Patron